Mutantes número 13. Esta ediçao já tem os níveis de volume acertados. Peço desculpa, mas devido a uma mudança de material de produção, a anterior não saiu nas melhores condições.

Já agora, uma pequena informação sobre o modo de gravação de Mutantes:
Tal como numa emissão em directo na rádio, o Mutantes não sofre qualquer pós-produção. O PC é apenas usado como gravador. As músicas são misturadas através de uma pequena, amadora e rudimentar mesa de mistura. Para isso, usamos dois leitores de CDs/Mp3s, auscultadores e um ou dois microfones. Nada mais. É certo que o resultado final poderia ser bem melhor, através do uso de programas como o Audacity, mas a verdade é que isso retirar-nos-ia o prazer da rádio, a simulação da cabine e, sobretudo, do directo.

Sem rede, apenas no arame.

Anda aí uma polémica sobre direitos de autor, gerada pela perseguição aos produtores e consumidores de pirataria. Interessa deixar bem vincada a posição do Mutantes sobre o assunto:

1. Os realizadores de podcasts musicais não são piratas, nem promovem a pirataria. São amantes da música e seus divulgadores.

2. Os podcasts musicais não são diferentes, por muito meritórios que sejam, e eu acredito que são (até porque faço um), de outras formas de difusão ou divulgação de música. Se até o proprietário de um estabelecimento comercial que queira ter um rádio ou aparelhagem a tocar é obrigado a pagar uma taxa, por que é que connosco seria de outra forma?

3. A diferença é que ainda não foram estabelecidas regras. Ninguém fez uma tabela, um preçário, para podermos passar a música que quisermos.

4. Há um claro vazio legal e uma falta de informação muito grande.

5. Pelo sim, pelo não o Mutantes, desde o início, optou por passar só música livre de direitos de autor, ou seja pod-transmissível. As excepções (que admito poderem de vez em quando ocorrer, mas apenas por lapso) confirmam a regra.